dezembro 30, 2007

2007 - Foi um ano ótimo. Que 2008 seja ainda melhor. :D
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dezembro 25, 2007

Feliz Natal!

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ho ho ho
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dezembro 23, 2007

25/12 - Este foi um ano de incrivelmente bom, mesmo com todos os seus baixos. Aconteceram coisas fantásticas e, ainda assim essas foram superores às coisas ruins. Bem, entrando no clima de final de ano, aproveito para desejar a todos um Natal muito feliz e repleto de felicidade. :D O meu será. :-)

arvore.jpg


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dezembro 19, 2007

Vírus no Orkut - A Gabi fez um post super legal sobre a tal confusão que aconteceu no Orkut na madrugada. :-) Fiquem curiosos e leiam lá.
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dezembro 17, 2007

jkrowling.jpg The Tales of Beedle the Bard - E o Omelete publicou quem foi a compradora da cópia de The Tales of Beedle the Bard no leilão da Sotheby's, em Londres, quinta-feira passada. O livro, escrito e ilustrado à mão por J.K. Rowling e colocado a venda para a caridade, é uma das sete cópias feitas pela autora, mas a única colocada à venda. (As outras foram doadas a amigos da autora.) Quem pagou os 3,98 milhões de doláres foi a Amazon, que colocou partes das ilustrações e da letra de Rowling no seu site, bem como reviews dos contos. No entanto, apesar da compra, o livro não foi feito para ser colocado ao grande público, como avisa a empresa nas perguntas dos desesperados leitores fãs de Harry Potter. J.K.Rowling, em princípio, não autorizou sua publicação em nenhuma forma. Mas o simples fato da Amazon ter comprado indica que essa é uma possibilidade (ou então, Jeff Bezos é um super fã das aventuras de Potter e resolveu comprar para ler sozinho e não contar para ninguém). The Tales of Beedle the Bard é o livro que Dumbledore deixa para Hermione, no penúltimo livro da série Harry Potter. Um de seus cinco contos aparece no Harry Potter e as Relíquias da Morte.
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dezembro 16, 2007

John Barger na Wired - John Barger, do Robot Wisdom, (significativo para quem estuda o tema, é o criador do termo "weblogs") dá dez conselhos para os novos blogueiros na Wired.
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divide.jpegO Orkut e o Digital Divide - Na AOIR deste ano, vi (e ouvi) o Jeremiah Spence apresentar o papel do Orkut na "alfabetização digital" do Brasil. Na época, achei um pouco exagerado. Ultimamente, no entanto, a questão tem sido retomada com várias discussões e com diversos colegas e eu comecei a pensar um pouco mais sobre o assunto. Especialmente, tem chamado a minha atenção o que muitos têm referido como a "favelização" do Orkut.

É bem verdade que o Orkut, como site de rede social popular no Brasil, foi igualmente apropriado tanto pelas classes mais abastadas, como pelas classes mais baixas (especialmente pós 2005, quando começou a atingir o chamado efeito de rede). Também é verdade que, com a popularização do acesso no País (já há pesquisas que apontam mais de 39 milhões de pessoas com acesso no País), através dos telecentros e do subsídio dos computadores populares também tem aumentado o acesso. O mais interessante é que isso parece ter um reflexo direto no Orkut. A quantidade de comunidades "territoriais", no caso, referentes às favelas e vilas do Brasil, tradicionais redutos menos favorecidos, começa a crescer muito. Praticamente todas as grandes favelas das grandes cidades possuem representação no sistema. Além disso, é claro, há um aumento da quantidade de usuários dessas localidades menos favorecidas por todo o sistema.

O que é realmente interessante é a apropriação do sistema por esses novos internautas. Mais do que utilizar o Orkut, as pessoas parecem estar criando novos signos e novas linguagens, através de representações sociais características de suas localidades. Linguagem, fotografias, comunidades: há todo um ambiente diferenciado, construído por esses usuários. E parece-me que há uma diferenciação social, uma forma de apropriação digital diferenciada, que parece alienígena para as demais classes ali presentes. É quase um novo muro digital. Só que, ao invés de refletir-se em sites de redes sociais diferentes, aparece no mesmo site. (Como referência óbvia, fica aquele post sobre a apropriação do Facebook e do MySpace por classe social, da danah boyd.) Fico pensando no que uma pesquisa sistemática sobre o tema poderia encontrar. :-)
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dezembro 12, 2007

Prêmio Vera Giangrande de Iniciação Científica - Pequena pausa nos afazeres diários apenas para marcar minha alegria em receber a notícia de que o Rafael Varela, ex-bolsista de pesquisa do meu projeto de pesquisa sobre Memes e Redes Sociais, na Bolsa UOL e na Iniciação Científica teve seu trabalho anunciado entre os três premiados pela INTERCOM. O Rafinha ficou em segundo lugar no Brasil no prêmio Vera Giangrande de Iniciação Científica. Os prêmios foram anunciados ontem, em Brasília. Estou felicíssima. :-)
Posted by raquel at 2:25 PM | Comments (2) | TrackBack

dezembro 9, 2007

The Beast is selling - A partir de amanhã começam as vendas dos ingressos para o show em POA. Só na bilheteria do Opinião ou por tele-entrega (sim, as bestas nunca se preocupam com o resto do mundo que não mora em POA). Só aceitam dinheiro e os ingressos são limitados a dois por pessoa (dizem). 100 reais a pista e 300 as cadeiras.
Posted by raquel at 7:47 AM | Comments (4) | TrackBack

dezembro 8, 2007

grafo.gifE-Compós- Tenho recebido muitos pedidos dos meus textos do último ano. Em português, acaba de sair na E-Compós 9 um texto que é uma construção em cima da minha tese, chamado Tipologia dos Fotologs Brasileiros no Fotolog.com. Esse texto foi apresentado na Intercom 2007 e é uma tentativa de análise da apropriação dos fotologs como redes sociais. Neste texto, eu explicava que os fotologs podem ser relacionais ou associativos e que ambos dependem de tipos diferentes de interação mediada pelo computador e acabam por constituir grafos de estruturas, composição e dinâmica igualmente diferentes. Ele é a base pra um segundo texto, que ainda não foi publicado (está em análise em outra revista) sobre os tipos de redes sociais (que eu chamei de comunidades) que essas diferentes apropriações podem gerar.

Um segundo texto, que saiu na rMemes em Weblogs: Proposta de uma Taxonomia, que representa a minha primeira incursão na difusão de informações em redes sociais na Internet, assunto que tem mais me interessado atualmente e que recebeu apoio do CNPq no último edital.

Tem mais alguns textos quentinhos. Assim que forem publicados, divulgo por aqui.
Posted by raquel at 7:44 AM | Comments (0) | TrackBack

dezembro 6, 2007

Ainda sobre o FB - O MoveOn está liderando uma campanha contra o Beacon (e o Facebook por tabela). A parte interessante é o que o Fred Stutzman chamou de "oferta de paz": Chris Kelly (do Facebook) oferece uma cerveja ao Adam Green (MoveOn) no Facebook:


Posted by raquel at 1:23 PM | Comments (0) | TrackBack
bb.jpg Sobre a privacidade e os sites de redes sociais - O grande assunto das últimas semanas sobre redes sociais é mesmo o Facebook Beacon. Trata-se de uma ferramenta criada para os anúncios publicitários no Facebook. A idéia era que o Beacon permitiria que os anunciantes usassem o grafo dos usuários do FB para desenvolver propagandas bastante direcionadas a seus usuários. O sistema funcionava a partir do momento onde os sites dos "parceiros" (como o NYT e a Coca-Cola) colocavam um javascript do FB no seu sites com certas informações que eram enviadas de volta ao sistema do Facebook com gostos e desgostos do usuário. Por exemplo, imagine que você estava comprando, digamos, o novo livro do Harry Potter em um site parceiro do FB. O site enviaria um pop-up perguntando se você quer publicar essa informação no Facebook. Só que, se você dissesse "não", a informação não apareceria para seus amigos mas o FB ainda a receberia e poderia utilizar para fazer anúncios de outros livros do Harry Potter em seu perfil. Em outras palavras, se você fosse um membro do Facebook, o site conseguiria traçar todos os seus passos junto aos sites parceiros.

Bem, o que era para ser uma ferramenta discreta, tornou-se uma grande polêmica. Os usuários sentiram a invasão e um gigantesco debate sobre a privacidade no Facebook vem tomando forma nas últimas semanas tanto dentro do próprio sistema (um enorme número de comunidades pedindo privacidade) quanto na mídia. A controvérsia foi tão grande que o Mark Zuckerberg fez ontem uma postagem no blog oficial do FB explicando quais eram as intenções do Beacon, dizendo que (agora) era possível desabilitá-lo completamente e pedindo desculpas aos usuários.

This has been the philosophy behind our recent changes. Last week we changed Beacon to be an opt-in system, and today we're releasing a privacy control to turn off Beacon completely. You can find it here. If you select that you don't want to share some Beacon actions or if you turn off Beacon, then Facebook won't store those actions even when partners send them to Facebook.


socialnetworking.gif A polêmica do Beacon acendeu uma grande luz vermelha a respeito das informações que as pessoas compartilham em sites de redes sociais, com muitos avisos aos pais que impeçam seus filhos de colocar perfis nessas ferramentas. E, ao mesmo tempo, o debate aponta uma das grandes incoerências dos sites de redes sociais: a questão da privacidade. Nesse tipo de site, a idéia toda é que os usuários coloquem informações sobre eles mesmos nos perfis, para que os outros possam olhar. É justamente na parte de compartilhar informações pessoais com o mundo, como gostos, desgostos, ódios e amores que reside o capital social desse tipo de ferramenta. É justamente no "mostrar quem você é" (mesmo que "você" seja uma personagem e isso faz parte do jogo) que está o interesse daqueles que estão no Orkut, no MySpace, no Facebook, no LastFM e etc. A partir do momento que a guerra pela privacidade, que vem tomando forma nos últimos anos, vai abarcando mais e mais ferramentas, grande parte do valor social desses sites se esvai.

O Orkut, por exemplo, acrescentou recentemente uma ferramenta que permite tornar ferramentas como scraps e fotografias privadas (só quem o usuário determina pode vê-las). Essa ferramenta foi um pedido insistente de milhares de usuários em todo o mundo. No entanto, do meu ponto de vista, isso pode começar a sepultar o capital social que está ali. Se todos os perfis tornarem-se completamente privados (e justamente as partes mais procuradas - fotos e recados) o número de pageviews vai despencar. Parte do interesse que está nos sites de redes sociais é tornar públicas informações. Em um recente trabalho, eu estava entrevistando usuários sobre o uso do Orkut e uma das informações que ilustram bem esse pensamento é a seguinte: para muitas pessoas, a primeira coisa a fazer, depois de terminar um relacionamento, é mudar o "status" do Orkut para "solteiro". A segunda coisa é retirar todas as fotos do ex-casal do seu perfil. Para elas, é uma forma de dizer a todos que se está solteiro. Agora imaginemos que tais ferramentas fossem totalmente privadas: não haveria nenhum sentido em mudá-las, já que ninguém as pode ver. Ou seja, o ponto todo de se ter um perfil num site desses é o fato deste perfil ser público.

Se mais ferramentas de privacidade passarem a ser incorporadas nos sites de redes sociais, acredito que seu valor social será extinto e, quando isso acontecer, essas ferramentas morrerão. Não uma morte rápida, imediata. Uma morte lenta, com uma queda no interesse dos usuários (afinal, o que há para se ver lá?) e no número de pageviews.

Não estou aqui defendendo o Beacon, que considero realmente uma violenta invasão de privacidade. Estou refletindo um pouco sobre a questão da privacidade nos sites de redes sociais. O valor, digamos, econômico, desses sites está no fato das empresas conseguirem usar esses grafos para fazer anúncios. Ao mesmo tempo, há um grande movimento (não só nos EUA, mas em todo o mundo) no sentido do medo de uma espécie de Big Brother na Internet, que possa usar as informações que as pessoas divulgam na Rede para fazer mal a elas. Trata-se de uma preocupação legítima, pois isso é realmente possível (como o Cyberbulling, o stalking, o roubo de perfis do orkut e por aí vai).

Meu ponto é uma consideração muito simples: há uma contradição intrínseca no modo através do qual as pessoas têm apropriado a Internet. Uma contradição ainda não resolvida entre o público e o privado. Ao mesmo tempo em que notícias sobre o uso das informações divulgadas na Rede apavoram as pessoas, cada vez mais ferramentas que expõem as informações pessoais de seus usuários são adotadas (como os milhares de novos sites de redes sociais por aí). Para qual lado a Rede penderá nos próximos anos? Esse debate também afeta profundamente o que muita gente defende como "Web 2.0", já que parte desta estrutura está no compartilhamento de informações e na interatividade. Vale dar uma pensada no assunto. :-)
Posted by raquel at 9:36 AM | Comments (4) | TrackBack

dezembro 5, 2007

CFPs - Chamadas de trabalho interessantes:

CATAC'08 - CFP até 14 de janeiro para full papers e até 21 de janeiro para short papers. Áreas de interesse:

* Language as a core issue in cultural diversity with IT: are languages shaping a new IT world?
* CMC as fostering and/or threatening cultural diversity
* Theoretical and practical approaches to analyzing "culture" and its impact on the use and implementation of ICTs
* ICTs in the francophone world, including:
- o influences of francophone usages globally
- o cross-cultural comparisons of ICT usage between francophone and other cultural-linguistic groups
* Beyond glocalization and homogenization: new mixtures of identities and cultures as facilitated by ICTs
* Empowerment and CMC, including issues of gender, languages and power (economic, political, social)
* Values, ethics, justice, and ICTS
* Cultural and linguistic diversity and e-learning

A temática gira em torno das TICs (novas tecnologias de informação e comunicação) e da CMC (comunicação mediada pelo computador), mas com vertentes na Lingüística, no Direito, Ciências Sociais e etc.

Futuresonic '08 - O tema da conferência é Online, Mobile and Unplugged Social Networking. O deadline é 18 de dezembro.

Compós 2008 - Outro congresso, desta vez no Brasil, que está com a chamada de trabalhos aberta é a Compós. O prazo para trabalhos vai até 31 de janeiro e os trabalhos devem ser enviados pelo site. Eu sou vice-coordenadora do GT de Comunicação e Cibercultura, onde as temáticas giram em torno das novas tecnologias de comunicação (odeio esse termo) e sua apropriação dentro da cultura contemporânea. Em congressos anteriores, trabalhos aceitos tinham temáticas como: redes sociais na Internet, mobilidade e TICs, weblogs e vigilância, interação mediada por computador, arte digital, cultura cyberpunk, memes na Internet, crítica da técnica e por aí vai. Saliento a Compós porque é um dos poucos congressos onde os trabalhos aceitos são efetivamente dissecados pelo grupo e discutidos em diversas instâncias pelos demais autores. Participem!
Posted by raquel at 8:23 AM | Comments (0) | TrackBack